Em 12 de novembro de 1973, foi autorizado o funcionamento do Conservatório Regional do Algarve, a que foi atribuído o alvará nº. 2081.
A diretora era, naturalmente, a grande pianista Maria Campina de Sousa Pereira Ruivo, a mulher que sonhou e soube lutar pela sua criação.
Nesta escola, que iria funcionar no Teatro Lethes, em Faro, estava autorizado o ensino de todas as disciplinas da secção de música do Conservatório Nacional e ainda de iniciação musical e ballet, em planos próprios. O alvará permitia o ensino a 180 alunos dos sexos masculino e feminino, em co-educação. O interesse despertado e a afluência de alunos determinaram que, no ano seguinte, em 10 de maio, a lotação global autorizada fosse ampliada para 280 alunos. Assim continuou, até que em 31 de março de 1982 o alvará registou nova alteração, com a nomeação da nova diretora, Maria Isabel Paula Pereira Ramos Rocheta Cassiano.
Devido ao aumento constante do número de alunos, as instalações do Teatro Lethes manifestaram-se insuficientes e desajustadas para um normal funcionamento do Conservatório, tornando-se imperiosa a criação de um novo espaço dotado de condições adequadas à prossecução dos seus objetivos.
Maria Campina, juntamente com o seu esposo, Pedro Ruivo, começaram a envidar os esforços necessários para a construção de uma escola de raiz.
Após o falecimento da fundadora do Conservatório Regional do Algarve, em 1984, foi Pedro Ruivo que deu continuidade à obra e tornou possível, com um importante apoio financeiro governamental, a construção de um novo edifício, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Faro.
Pedro Ruivo faleceu em 3 de dezembro de 1994 e está sepultado ao lado de Maria Campina, no Cemitério de Loulé.
Em reconhecimento pelo serviço prestado à comunidade, a Secretaria de Estado da Cultura distinguiu o Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, em 21 de setembro de 1988, com a Medalha de Mérito Cultural.
Colocação da primeira pedra, por Pedro Ruivo, das novas instalações do Conservatório Regional do Algarve, na avenida Júlio Filipe de Almeida Carrapato, em Faro.
Em 21 de maio de 1992, foram aprovadas as novas instalações do Conservatório, ficando nelas autorizado o funcionamento dos cursos básicos e complementares de piano, órgão, acordeão, violino, violoncelo, viola dedilhada, flauta de bisel, flauta transversal, clarinete, saxofone e trompete, em regime de planos próprios e com programas oficiais.
Fixou-se então a lotação de 155 alunos por turno/hora, assim distribuídos: aulas teóricas, 90 alunos e aulas de instrumento, 65 alunos.
Em 5 de abril de 1993, o alvará do Conservatório regista nova alteração, com a substituição da diretora, que passa a ser Isabel Maria Motta de Figueiredo Aboim Villa Lobos. Dias depois, em 30 de abril, foi autorizada a lecionação dos cursos básico e complementar de flauta e trombone e o curso, também complementar, de canto.
Foi inaugurado o edificio do Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, pelo então primeiro-ministro, Anibal Cavaco Silva.
No dia 7 de setembro de 2004, o Conservatório Regional do Algarve Maria Campina foi agraciado pela Câmara Municipal de Faro, com a Medalha de Mérito Municipal - Grau Ouro.
Inicio do Curso de Ensino Artístico Especializado da Dança - Ensino Articulado.